29 de Junho
A manhã de quarta-feira (28) foi movimentada no plenário da Câmara de Vereadores. Isso porque estava em pauta o aumento preocupante de casos de agressividade por parte de adolescentes encaminhados para as casas de acolhimento contra os servidores que atuam nesses locais. O tema foi abordado depois que as próprias funcionárias denunciaram episódios de agressões físicas e verbais ocorridos dentro das unidades. O município possui dois locais que acolhem de forma provisória as crianças e adolescentes sob medida de proteção e em situação de risco pessoal e social, cujas famílias ou responsáveis se encontram temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção.
O Sindicato dos Servidores Municipais de Passo Fundo participou do encontro com as servidoras das Casas de Acolhimento, vereadores, a juíza responsável pela Vara da Infância e Juventude da Comarca de Passo Fundo, Lisiane Marques Pires Sasso, o promotor da Infância e Adolescência de Passo Fundo, João Paulo Bittencourt Cardozo, o procurador geral do município, Adolfo de Freitas, a secretária interina da Semcas, Elenir Chapuis, e a Conselheira Tutelar, Cássia Gazola.
Na oportunidade, o vice-presidente do Simpasso, Éverson da Luz Lopes, que ocupou a mesa de autoridades, comentou que o sindicato é constantemente procurado pelas servidoras devido à falta de segurança nos locais. “Nós como sindicato e todas as servidoras, compreendemos a situação das crianças e adolescentes que estão no local, mas precisamos garantir a saúde física e mental de todos. O executivo deve oferecer condições de trabalho e segurança, e o Simpasso está aqui para exigir que isto ocorra”, explanou.
Da Luz também reforçou que após o debate houvessem encaminhamentos práticos: “que essa reunião não sirva apenas para externar o que vem ocorrendo, mas sim ter resoluções que vão trazer mais tranquilidade a todos”, concluiu o diretor sindical.
Ao final do encontro foram feitos alguns apontamentos como: a criação de um núcleo de saúde mental para ampliar o atendimento psicológico nas Casas de Acolhimento e um núcleo de encontro e capacitações permanentes da Rede; A ampliação da divulgação do programa Família Acolhedora; A oferta de atividades diárias às crianças e monitoria educacional; E a construção do Plano de Atendimento à Primeira Infância.
O Sindicato continuará buscando e solicitando do Poder Executivo, a efetivação da segurança e integridade das nossas servidoras, para que novos casos não ocorram e todos tenham seus direitos assegurados.
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